À memória eterna de Drummond, pois cada um amava aquela, que amava ele, que amava alguém de outra turma...
Genésio, Nego Guio, Japão e Saborosa. Copolato, Fred e Zé Preta. Pateta, Rato Branco e Perninha...
“(...) E se somos Severinos / iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, / mesma morte severina: que é a morte de que se morre / de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte / de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença / é que a morte severina ataca em qualquer idade, / e até gente não nascida) (...)” .
Ninha, Cremilda, Jamile e Maria Rosa. Ana Marta, Márcia Morena e Dina, a Nega. Ivete, Gilda e Soninha...
“(...) Quando em teus cabelos louros ou negros mergulho o rosto, parece que faz sempre sol-posto que a noite mansamente nos meus olhos desce! (...)".
Além de rimas, lembranças, de coisas tristes e gostosas, além do nosso tempo de criança, muito além de qualquer verso ou prosa.
Vem à tona em certa hora num dado instante das nossas vidas, saudades como a de agora, retratos de muitas partidas.
Gente que se foi e não volta mais, gente que nunca foi por medo de sair, gente que jamais voltou atrás, gente que foi obrigada a partir.
“(...) A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar Mas eis que chega a roda viva e carrega o destino pra lá Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão O tempo rodou num instante nas voltas do meu coração (...) “.
Existem pessoas que fazem parte das nossas vidas sem ser exatamente aquelas a quem amamos, com quem brincamos, a quem queremos... Existem pessoas que fazem parte de nossas vidas justamente para nos mostrar que a vida é feita não só de amor e alegria, mas de uma dura - e às vezes - dolorosa realidade...
“(...) Há um menino, há um moleque / Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança / Ele vem pra me dar a mão. Há um passado no meu presente (...) “
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