quinta-feira, 14 de junho de 2007

Timidez


Não sei como te dizer...

A palavra - na garganta - dá-me nó.
Tentei mesmo te esquecer,
mas até eu, de mim... Tenho dó.

Sinto falta do teu colo,
do teu corpo junto ao meu,
Sinto falta do que nunca tive:
do meu corpo junto ao teu.

Traço linhas, faço versos,
acredito que me lês,
Escrevo cartas e poesias,
Mando-te flores em buquês.

Mas quando passas tão altiva,
treme meu corpo, meu coração
já não penso, me desfaço
morro mesmo de aflição!

Não sei mesmo como te dizer:
- Te amo!

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